Sobre uma possível eleição de Kirchner na Argentina, Bolsonaro pede a “Deus” que isso não aconteça.
Bolsonaro
em live no Facebook falou sobre impostos para igrejas, Venezuela e afirmou a
construção de um colégio militar em São Paulo.
Na live
dessa quinta-feira no facebook, o presidente Bolsonaro falou sobre a
possibilidade de Cristina Kirchner vencer as eleições presidenciais na
Argentina, marcadas para outubro de 2019. “Peço
a Deus que (isso) não aconteça”, falou Bolsonaro durante a sua live.
Bolsonaro explicou que caso a Cristina Kirchner seja eleita,
ela transformara a Argentina em uma segunda Venezuela. “Espero que nossos
irmãos da Argentina se conscientizem disso. Se o (Maurício) Macri não está indo
bem, paciência, vai lutar pra melhorar, ou (escolham) alguém da linha dele. O
que não pode é a volta da Cristina Kirchner”, afirmou.
“Ninguém vai se envolver em questões fora do país, mas tenho
preocupação de que volte o governo anterior ao do Macri. A presidente
(Kirchner) era ligada a Dilma, Lula, Venezuela e Cuba. Se isso voltar, a
Argentina vai entrar em situação semelhante à Venezuela”, disse o presidente.
Na noite de hoje Bolsonaro apresentou sua live ao lado do ministro do Gabinete de Segurança
Institucional, general Augusto Heleno e do empresário Luciano Hang, dono da
empresa Havan. Ambos estão em Santa Catarina, onde vão participar do 37º
Congresso dos Gideões.
Bolsonaro falou sobre criar imposto para taxar igrejas. “Não
existe, por parte do Governo Federal, nenhuma hipótese de se criar um novo
imposto, como foi divulgado por parte da mídia, de que estaríamos criando um
novo imposto para igrejas. Isso não existe.”
“Aqui em Santa Catarina , principalmente na capital, estamos
dispostos, se houver espaço, a fazer um colégio militar. Eu tenho certeza que a
construção terá apoio de empresários locais, porque só com educação tiramos o
Brasil do buraco que estamos.” A declaração veio após o anúncio de que será
construído um Colégio Militar em São Paulo.
“Apesar da movimentação enorme na Venezuela, consideramos
ainda a situação indefinida. Não é fácil tirar do poder alguém eleito sem
legitimidade que resolveu aliciar seus generais, surpreendentemente em torno de
2 mil , de forma totalmente inesperada, fora dos padrões”, disse o general
Augusto Heleno, que, negou a derrota de Guaidó, e afirmou que Maduro de “empregar
seus generais no tráfico de drogas”.
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