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Em sua rede social, Bolsonaro ameaça suspender benefícios caso o Congresso não aprove crédito ao governo


Bolsonaro afirmou que a suspensão afetaria idosos e pessoas com deficiência ainda este mês. Congresso deve avaliar se libera os R$ 248,9 bilhões na próxima semana.


 Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil


O presidente Jair Bolsonaroafirmou neste sábado (8) que terá de suspender, a partir do dia 25 de junho, o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência caso oCongresso não aprove o projeto que libera crédito extra de R$ 248,9 bilhões ao governo.

Bolsonaro fez a afirmação em uma rede social e acrescentou que, se a proposta não for aprovada pelos parlamentares, outros programas podem ficar sem recursos nos próximos meses. Ele citou o Bolsa Família, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Plano Safra.

O presidente, contudo, disse acreditar que o Congresso aprovará o projeto. Uma sessão conjunta, com deputados e senadores, está convocada para a próxima terça-feira (11). Os parlamentares precisam analisar cinco vetos presidenciais antes da votação da proposta que libera crédito.

"Acredito na costumeira responsabilidade e patriotismo dos deputados e senadores na aprovação urgente da matéria", afirmou Bolsonaro.

Em uma breve entrevista a jornalistas neste sábado, o presidente comentou o assunto. Em frente ao Palácio da Alvorada, ao ser questionado sobre a proposta, Bolsonaro disse: "Tem que aprovar [o crédito extra]. Não por mim, pelos que necessitam".

A medida é prioritária para o governo federal porque tem o objetivo de evitar o descumprimento da chamada “regra de ouro”, mecanismo que impede que o Executivo contraia dívidas para pagar despesas correntes, como salários e benefícios sociais.


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