Ministro Fux determina que Moro e PF guardem as provas em inquéritos dos hackers
Moro ameaçou destruir as provas com suas conversas obtidas e divulgadas pelos hackers.
Luíz Fux, Ministro do STF Imagem: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo |
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux determinou hoje que o Ministério da Justiça, comandado por Sergio Moro, e a Polícia Federal preservem as provas encontradas com os suspeitos de terem invadido contas de autoridades do aplicativo de mensagens Telegram. Fux também determinou que uma cópia do inquérito seja remetida ao STF.
A decisão foi tomada em ação do PDT, na qual o
partido pedia que fosse impedida destruição das conversas obtidas pelos quatro
suspeitos de invadir celulares de autoridades brasileiras presos durante a
Operação Spoofing, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal.
No mesmo dia das prisões, o presidente do STJ
(Superior Tribunal de Justiça), ministro João Otávio de Noronha, afirmou ter
recebido ligação de Moro, informando que ele foi alvo de hackers e que "o
material obtido [pela PF] seria descartado para não devassar a intimidade de
ninguém".
Na sequência, a PF publicou uma nota oficial sobre
o tema na qual afirma que cabe só à Justiça decidir sobre o destino do material.
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