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Procurador do MPMG reclama do salário de R$ 24 mil e diz que é um "miserê". Veja o vídeo e o áudio.

Procurador que chamou salário de R$ 24 mil líquidos de 'miserê' recebeu, em média, R$ 60 mil líquidos por mês



O procurador da Justiça de Minas Gerais Leonardo Azeredo dos Santos, que chamou de “miserê” um salário de R$ 24 mil, recebeu, em média, R$ 68 mil líquidos entre os meses de janeiro e julho.
O valor soma salário, indenizações e outras remunerações.

Levantamento feito no Portal da Transparência do Ministério Público mostra que o procurador recebe R$ 35.462,22. Com descontos, o valor vai para cerca de R$ 24 mil líquidos. Mas, nos sete primeiros meses deste ano, indenizações e outras remunerações “engordaram” o contracheque do procurador.



Os dados revelam ainda que em janeiro os valores foram ainda mais alto. Além do rendimento líquido total, de R$ 23,803,50, o procurador recebeu indenização de R$ 42.256,59, e o valor de R$ 21.755,21, relativo de outras remunerações retroativas/temporárias.


Em janeiro, ainda segundo os dados que constam no setor de transparência do MPMG, os valores foram ainda mais alto. Além do rendimento líquido total, de R$ 23,803,50, o procurador recebeu indenização de R$ 42.256,59, e o valor de R$ 21.755,21, relativo de outras remunerações retroativas/temporárias.


Entenda o caso

O áudio com a indignação do procurador veio à público na última segunda-feira, 9. Na conversa, o procurador diz que salário de R$ 24 mil é ‘miserê’. A declaração foi dada numa reunião para discussão da proposta orçamentária do Ministério Público de Minas Gerais para 2020, realizada em agosto.

“Estou deixando de gastar R$ 20 mil de cartão de crédito e estou gastando R$ 8 mil. Pra poder viver com os R$ 24 mil. Eu e vários outros já estamos vivendo à base de comprimido, à base de antidepressivo. Estou falando assim com dois comprimidos de sertralina por dia, e ainda estou falando deste jeito. Se não tomasse, ia ser pior do que Ronaldinho”, afirmou Santos em tom exaltado.
Em nota, o Ministério Público de Minas Gerais informou ao portal G1 que não há nenhum projeto em andamento sobre adoção de benefícios pecuniários para a carreira de procuradores e promotores de Justiça, nem de servidores, em função da grave crise financeira do estado.


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