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Líder da oposição na Venezuela, Guaidó informa que tem apoio de militares para por fim ao governo Maduro e chama povo às ruas.


Existe um “pequeno grupo de traidores” admitiu o ministro da Defesa venezuelana.

Juan Guaidó cumprimenta um militar perto de uma base aérea em Caracas — Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters


Juan Guaidó, o autoproclamado presidente venezuelano, chamou na manhã dessa terça-feira, 30, a população venezuelana às ruas e admitiu ter apoio de militares para finalizar ao que eles nomearam de “usurpação” na Venezuela. Autoridades do governo chamam de golpe de estado e já teve disparo de bombas de gás nas ruas em Caracas.

Em post nas redes sociais, Guaidó disse que está junto com as principais unidades militares das Forças Armadas e que iniciou à fase final da chamada “Operação Liberdade”.

"Povo da Venezuela, vamos à rua. Força Armada Nacional a continuar a implantação até que consolidemos o fim da usurpação que já é irreversível", declarou Guaidó em post.

Apoio a Maduro


Nicolás Maduro publicou em suas redes sociais mensagens de apoios do presidente, Evo Morales, onde o boliviano chama de “tentativa de golpe de estado na Venezuela por parte da direita que é submissa a interesses estrangeiros”.

"Informamos ao povo da Venezuela que nestes momentos estamos enfrentando e desativando um reduzido grupo de efetivos militares traidores que se posicionaram na Rotatória Altamira para promover um golpe de estado contra a Constituição e a paz da República", disse o vice- presidente de comunicações venezuelano.

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