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Bolsonaro afirma que militar preso com cocaína em sua comitiva não tem relação com sua equipe


Militar da Aeronáutica foi preso com 39kg de cocaína em comitiva que levava Bolsonaro para cúpula do G20 no Japão.




O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a se manifestar, na tarde de hoje, sobre o episódio do militar da Aeronáutica preso ontem no aeroporto de Sevilha, na Espanha, por suspeita de traficar drogas. Ele teria transportado a substância em um avião da FAB e integraria o voo reserva do presidente em sua viagem para cúpula do G20 no Japão.
Bolsonaro afirmou que o sargento não faz parte de sua equipe e classificou o comportamento de "inaceitável". "Apesar de não ter relação com minha equipe, o episódio de ontem, ocorrido na Espanha, é inaceitável", disse em post no Twitter.

O presidente reiterou que exigiu investigação imediata e a punição ao responsável pelo material encontrado no avião da FAB. "Não toleramos tamanho desrespeito ao nosso país!".

Na tarde de ontem, logo depois que o Ministério da Defesa confirmou, por meio de nota, que o militar havia sido detido, Bolsonaro postou mensagem no Twitter dizendo que havia pedido apuração e posterior julgamento do caso e, se comprovada culpa, a condenação do militar na forma da lei.

No comunicado de ontem, o Ministério da Defesa disse que os fatos estão sendo apurados e que foi determinada a instauração de Inquérito Policial Militar (IPM).

Segundo o jornal espanhol El País, citando fontes da Guarda Civil espanhola, o sargento estava com 39 kg de cocaína e teria sido detido quando os tripulantes e suas bagagens passaram pelo controle alfandegário na chegada ao aeroporto.

Segundo a Folha de S.Paulo, o militar é segundo-sargento, se chama Manoel Silva Rodrigues, tem 38 anos, é casado e já teria acompanhado três presidentes em viagens.



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