Operação da PF ataca núcleo financeiro da facção criminosa PCC em sete estados
Segundo a PF, os criminosos controlavam arrecadações de dentro de Penitenciária, em Curitiba.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (6) uma
operação com o objetivo de desarticular o núcleo financeiro de uma facção
criminosa com atuação nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais,
Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Acre e Roraima.
Foram expedidos 55 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de
prisão, sendo que 8 deles contra pessoas que cumprem pena em presídios do
Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Até as 7h30, 18 pessoas foram presas.
Segundo a PF, uma investigação identificou a existência de uma
espécie de núcleo financeiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro da
Penitenciária Estadual de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
De acordo com a polícia, o núcleo é responsável por recolher e
gerenciar contribuições para a facção em todo o país. A polícia informou que
cerca de 400 contas bancárias controladas pelo grupo foram bloqueadas.
A investigação apontou que os pagamentos eram repassados ao grupo
por contas bancárias de maneira intercalada para dificultar o rastreamento.
Segundo a PF, cerca de R$ 1 milhão por mês circulavam nas contas mantidas pelo
núcleo.
De acordo com a PF, o dinheiro arrecadado era utilizado para a
compra de armas e drogas e bancar transporte e estadia de familiares dos presos
próximo aos presídios onde os membros do grupo estão detidos.
Segundo a
polícia, a comunicação do núcleo era feito por meio de bilhetes levados por
parentes dos presos.
Os mandados são cumpridos por 180 agentes em 23
cidades diferentes:
Paraná
·
Piraquara
·
Curitiba
·
São José dos Pinhais
·
Paranaguá
·
Centenário do Sul
·
Arapongas
·
Londrina
·
Umuarama
·
Pérola
·
Tapejara
·
Cascavel
·
Guarapuava
São Paulo
·
São Paulo
·
Praia Grande
·
Itapeva
·
Osasco
·
Itaquequecetuba
·
Hortolândia
Minas Gerais
·
Uberlândia
Mato Grosso do Sul
·
Dourados
Acre
·
Rio Branco
Roraima
·
Boa Vista
Pernambuco
·
Caruaru
A ação foi batizada de Operação Cravada e foi
deflagrada em conjunto com o Departamento Penintenciário Federal, Ministério
Público do Paraná, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São
Paulo e Polícia Militar de São Paulo.
Nenhum comentário